Pesquisar este blog

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Segunda metade do século XX - PARTE III


Op Art
- Os artistas envolvidos com essa vertente realizam pesquisas que privilegiam efeitos óticos, em função de um método ancorado na interação entre ilusão e superfície plana, de visão e compreensão. Dialogando diretamente com o mundo da indústria e da mídia (publicidade, moda, design, cinema e televisão), os trabalhos da op art enfatizam a percepção a partir do movimento do olho sobre a superfície da tela.
- Nas composições - em geral, abstratas - linhas e formas seriadas se organizam em termos de padrões dinâmicos, que parecem vibrar, tremer e pulsar. O olhar, convocado a transitar entre a figura e o fundo, a passear pelos efeitos de sombra e luz produzidos pelos jogos entre o preto e o branco ou pelos contrastes tonais, é fisgado pelas artimanhas visuais e ilusionismos.

VICTOR VASARELY







Segunda metade do século XX - PARTE II


Minimalismo
-          minimal art enfatiza formas elementares, em geral de corte geométrico, que recusam acentos ilusionistas e metafóricos.
-          Sua verdade está na realidade física com que se expõe aos olhos do observador - cujo ponto de vista é fundamental para a apreensão da obra -, despida de efeitos decorativos e/ou expressivos. 
-          Os trabalhos de arte, nessa concepção, são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de ideias ou emoções. Um vocabulário construído de ideias como despojamento, simplicidade e neutralidade, manejados com o auxílio de materiais industriais - vidro, aço, acrílico, etc - é o núcleo do programa da minimal art.

DAN FLAVIN






DONALD JUDD








ROBERT MORRIS













Segunda metade do século XX - PARTE I


Meados dos anos 60
Expressionismo Abstrato

-          Os Estados Unidos surgem como nova potência mundial e centro artístico emergente, beneficiado, em larga medida, pela emigração de intelectuais e artistas europeus
-           "pintura de ação" [action painting]
-          A nova atitude, física inclusive, do artista diante da obra subverte a imagem do pintor contemplativo e mesmo a do técnico ou desenhista industrial que realiza o trabalho de acordo com um projeto prévio.
-          A obra de arte, fruto de uma relação corporal do artista com a pintura, nasce da liberdade de improvisação, do gesto espontâneo, da expressão de uma personalidade individual. 

JACKSON POLLOCK



 Número 32




 Número 8